Se o "Egito é uma dádiva do Nilo", como afirmou o historiador Heródoto, podemos dizer que Ouro Preto é uma dádiva do ouro. O metal precioso foi o alicerce no qual a cidade se erigiu.
O desenvolvimento espontâneo dos arraiais culminou na formação de caminhos, ruas e becos que acompanhavam a topografia local no sentidos das minas de ouro. No fluxo do ouro surgiram os antigos arraiais como Cabeças, Antônio Dias, Padre Farias, dentre outros.
Subir e descer as ladeiras é um exercício para a mente e o corpo, requer disposição e calçados apropriados
Na segunda metade do século XVIII esses arraiais se interligaram fisicamente na praça no alto do espigão, hoje conhecida como Praça Tiradentes.
Nada em Ouro Preto surpreende tanto quanto seu conjunto religioso.
Matriz NSª do Pilar
Igreja NSª do Rosário
Matriz NSª da Conceição
Igreja NSª do Carmo
São Francisco de Assis
A força da religião veio de Portugal e em Ouro Preto prosperou tanto na construção das igrejas quanto no campo das manifestações artísticas que inicialmente eram importadas e aos poucos foram se nacionalizando numa evolução técnica que culminou no barroco-rococó de Aleijadinho. Não limitando-se a uma imitação do barroco europeu, mas, sendo ao mesmo tempo a sua recriação original, autêntica e nacional.
Andar pelas ruas de Ouro Preto é como andar em um museu a céu aberto, nos sentimos transportados a uma outra época. É um passear pela história.
Uma das casas em que aleijadinho morou
Casa da mãe de Joaquina, filha de Tiradentes
Casa do Comendador Cândido Soares que hospedou o poeta Olavo Bilac e o pintor francês Émile Rouède
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