sábado, 21 de julho de 2012

Mariana - Primeira capital de Minas


Em pleno Festival de Inverno Mariana, assim como Ouro Preto, estava super movimentada. Cheguei à cidade antes do sol, mas já havia um frenesi na primeira capital de Minas Gerais.


Andar em Mariana é muito fácil, com o centro histórico praticamente plano, as pernas agradecem, principalmente depois do sobe e desce pelas ladeiras de Ouro Preto.



As ruas com o calçamento "pé-de-moleque" continua sendo um desafio, mas a sua beleza é inegável.


Igreja de NSª dos Anjos

Na bucólica Rua Dom Silvério que leva à Igreja de São pedro dos Clérigos fica a Igreja de Nossa Senhora dos Anjos da Arquiconfraria de São Francisco dos Cordões sua arquitetura se difere das demais, é a única cujo frontispício possui três planos.


Igreja de São Pedro dos Clérigos

A igreja é belíssima, visitá-la é mais que uma opção é uma obrigação. Seu interior é simples, se comparada a outras igrejas barroca, mas nem por isso menos bela. O altar-mor todo talhado em jacarandá não possui policromia ou douramento, e isso lhe dá uma atmosfera diferenciada. Outro detalhe fascinante é a acústica da igreja.

Altar-mor em jacarandá



Ao visitar a igreja é permitido subir na torre sineira, a subida é fácil e rápida, de lá se tem uma vista espetacular da cidade.


Vista panorâmica do campanário de São pedro dos Clérigos



A Praça Minas Gerais é famosa pelas duas igrejas barrocas, no entanto, ela era a síntese de uma época, nela conviviam harmoniosamente a igreja, a câmara, a cadeia e o pelourinho, ou seja, a fé e o castigo, lado a lado.

Pelourinho

O Pelourinho era o local onde os "infratores" eram açoitados, ironicamente ele fica em frente às Igrejas de Nossa Senhora do Carmo e São Francisco. O pelourinho original foi construído em 1750, o atual é da década de 70, ele possui dois braços com o brasão português no meio, o esquerdo sustenta uma balança simbolizando a justiça, o direito segura uma espada simbolizando a condenação. No alto um globo simbolizando as conquistas marítimas portuguesas. Acima do globo tinha um ninho de passarinho  mostrando que nada é para sempre e o voo é uma consequência da liberdade.


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